A Internet sem limites
O capítulo 03 do documentário “Eis os delírios do mundo conectado”, apresenta o caso da jovem Nikki Catsouras, que foi vítima de um acidente de
carro na Califórnia (EUA) em 2006. Devido à gravidade do acidente, Nikki teve seu corpo
dilacerado. Dias após seu sepultamento a família recebeu por e-mail fotos
impublicáveis da garota com a mensagem “Hey papai! Eu ainda estou viva”. Este
caso ocorreu a cerca de 13 anos, tempos em que as redes sociais não eram
difundidas como hoje.
Nikki Catsouras
Família Catsouras.
Atualmente são incontáveis os
casos de perversidades divulgados ou efetuados usando as redes sociais. O mais
recente foi em março deste ano, na cidade de Christchurch na Nova Zelândia,
onde um atirador transmitiu imagens ao vivo pelo Facebook do massacre realizado em duas mesquitas. Foram 50 mortos e mais de 40 feridos.
Outra atrocidade recente, que apesar de não ter sido transmitida, tem total relação com o lado obscuro da internet, é a tragédia ocorrida em Suzano (SP). Dois ex-alunos da escola onde aconteceu o massacre, abriram fogo e desferiram golpes de machadinha contra estudantes e funcionários. O Ministério Público de São Paulo está apurando se uma organização criminosa na internet, mais precisamente na chamada Deep Web, está por trás do atentado.
Outra atrocidade recente, que apesar de não ter sido transmitida, tem total relação com o lado obscuro da internet, é a tragédia ocorrida em Suzano (SP). Dois ex-alunos da escola onde aconteceu o massacre, abriram fogo e desferiram golpes de machadinha contra estudantes e funcionários. O Ministério Público de São Paulo está apurando se uma organização criminosa na internet, mais precisamente na chamada Deep Web, está por trás do atentado.
A Deep Web é uma camada da internet que não pode ser acessada por navegadores ou buscadores convencionais. Se trata de uma área escondida, onde a rastreabilidade é mais difícil, garantindo o anonimato. Lá existem dentre outras coisas fóruns sobre os mais sombrios assuntos, como: pedofilia, zoofilia, drogas, assassinatos, etc. Segundo Lévy, as comunidades virtuais “são construídas sobre afinidades de interesses, de conhecimentos, sobre projetos, em um processo mútuo de cooperação e troca” (LÉVY, 1999, p.127). Infelizmente esse processo de troca não é restrito, o que tem gerado o ressurgimento e a criação de ideias perigosas e assustadoras, sem qualquer limite de ética e valores.
Autor: Cibernéticos
REFERÊNCIAS:
Nova Zelândia lembra vítimas do atentado e faz apelo contra
o racismo. G1,29 de março de 2019. Disponível em:
<https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/03/29/nova-zelandia-lembra-vitimas-do-atentado-e-faz-apelo-contra-o-racismo.ghtml>.
Acesso em: 31 de março de 2019.
Nova Zelândia: ataque a mesquitas transmitido pelo Facebook
mata 50. Exame, 17 de março de 2019. Disponível em: <
https://exame.abril.com.br/mundo/ataques-a-mesquistas-deixam-mortos-na-nova-zelandia/>.
Acesso em: 31 de março de 2019.
CALGAGNO, Luiz. Massacre em Suzano é resultado da 'cultura
do ódio', dizem especialistas. Correio Braziliense, 18 de março de 2019.
Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/03/18/interna-brasil,743564/massacre-em-suzano-e-resultado-da-cultura-do-odio.shtml>.
Acesso em: 31 de março de 2019.
Polícia da Califórnia é processada por 'vazar' na web fotos
de acidente fatal. G1, São Paulo, 27 de abriu de 2009. Disponível em:
<http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1100238-6174,00-POLICIA+DA+CALIFORNIA+E+PROCESSADA+POR+VAZAR+NA+WEB+FOTOS+DE+ACIDENTE+FATAL.html>.
Acesso em: 31 de março de 2019.
MP de SP apura se organização criminosa na 'deep web'
incitou assassinos a cometerem massacre em Suzano. G1, São Paulo, 14 de março
de 2019. Disponível em:
<https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/03/14/mp-de-sp-apura-se-organizacao-criminosa-na-deep-web-incitou-assassinos-a-cometerem-massacre-em-suzano.ghtml>.
Acesso em: 31 de março de 2019.
Deep web: o que é, como entrar e o que acontece na parte
sombria da internet. Olhar digital, 15 de março de 2019. Disponível em:
<https://olhardigital.com.br/fique_seguro/noticia/deep-web-saiba-o-que-acontece-na-parte-obscura-da-internet/31120>.
Acesso em: 31 de março de 2019.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34,
1999.
Complementando a postagem dos colegas, as pessoas através da internet cometem crimes e são punidos através da Lei. O Código Penal pode ser amplamente aplicado para combater os crimes na internet.
ResponderExcluirSegundo o site ética e gestão, exemplos de crimes:
Insultar a honra de alguém (calúnia – artigo 138), espalhar boatos eletrônicos sobre pessoas (difamação – artigo 139), insultar pessoas com apelidos grosseiros (injúria – artigo 140), desvio ou saque indevido de dinheiro (furto – artigo 155), comentários negativos sobre raças e religiões (preconceito ou discriminação – artigo 20 da Lei 7716/89), enviar fotos de crianças nuas (pedofilia – artigo 247 da Lei 8069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente), usar cópia de software sem licença (crime de pirataria – artigo 12 da Lei 9609/98).
Fonte: Olhar digital
Ética e gestão. Ética no uso da internet. Disponível em: . Acesso em: 05 abril 2019.
Nomes: Alice Lana, Iolanda Nogueira, Karine Luiza, Natalia Valentim e Pollyane Cristina.
O psicólogo e teólogo, Sérgio Oliveira, de Alegre, enumerou vários motivos que pode levar o ser humano a desenvolver esta mania de compartilhar . “Para essa questão não existe uma resposta única, existem diversas possibilidades que perpassam o comportamento individual e coletivo que servem para responder por que as pessoas se interessam por acidentes, assassinatos e de verem pessoas mortas”, afirma.
ResponderExcluirUns dos motivos e o mais importante , é que na tentativa de explicar esse fenômeno, seria a curiosidade. “O ser humano é curioso por natureza. Vemos uma multidão na rua e logo vem o desejo de saber o que ocorreu. É uma função mental de querer saber o que aconteceu, como aconteceu, quem foi o culpado e etc’
Existe ainda, o sentimento de alívio.Por mais estranho que pareça, o ser humano tende a achar bom que a tragédia tenha acontecido com um desconhecido. “Saber que uma tragédia aconteceu com outra pessoa e não comigo ou com uma pessoa próxima a mim, traz a sensação de alívio e escape ou a sensação de que minha vida está melhor do que a dos outros que sofreram.
Com tanta exposição na rede, é necessário ficar atento às fotos que são publicadas; já que depois de postadas, perde-se o controle sobre elas, torna-se público. Há também a questão do cuidado quanto as pessoas com as quais “conversamos” virtualmente – teclamos, elas podem estar mal-intencionadas e utilizarem as informações e imagens de forma indevida e depreciativa.
Ao compartilhar fotos de acidentes ou assassinatos muitos internautas não sabem que podem estar cometendo um crime, dependendo da forma como as imagens são publicadas.
Grupo : Leandra , Bruno , Ivie , Chistian , Lais e Vinicius
https://www.aquinoticias.com/2017/04/psicologo-explica-porque-muitas-pessoas-se-interessam-e-compartilham-imagens-de-acidentes-tragicos/