MUNDO ELETRIFICADO


O quarto capítulo do  filme em estudo “Eis os delírios do mundo conectado” intitulado Vida sem a Rede. Traz grandes depoimentos de pessoas que foram forçadas a viver sem as redes de comunicação como smartfones, tabletes, computadores e internet, seja por motivo de doença ou por vício.  
Jennifer Wood, ficou doente por causa de radiação em 1996, e desenvolveu a hipersensibilidade eletromagnética, se tornando reativa a todos os sinais de radiação sem fio. Após várias tentativas de tratamento ineficazes e devido ao aumento do número de celulares, ela foi forçada largar sua família, os filhos e sua carreira. Em 2011 ela se mudou para uma pequena cabana que ela construiu nas montanhas de Greenbank, na Virgínia Ocidental Um lugar afastado da cidade e das grandes torres de transmissão, lutando para encontrar um refúgio seguro em nosso mundo cada vez mais eletrificado.



"Eu tive que desistir de todas as coisas na minha vida por causa desta doença", diz Jennifer. “Eu não fiz isso porque queria um estilo de vida natural. Eu fiz isso para sobreviver ... Mais e mais pessoas estão ficando extremamente doentes com isso e estão sendo deslocadas de suas casas ”, acrescenta ela. "Eles estão nos chamando de "WiFiRefugees".

Os sintomas das pessoas eletrossensíveis vão desde dores de cabeça agudas, queimaduras na pele, espasmos musculares e dores crônicas, devido à exposição a dispositivos sem fio, como telefones celulares, telefones sem fio, medidores inteligentes, wi-fi, bem como outras fontes cotidianas de radiação eletromagnética.

Do outro lado do continente, no Estado de Washington, foi fundado um centro para pessoas viciadas em internet, chamado ReStart. A intenção é recuperar pessoas que não conseguem se afastar do computador e da internet. Elas são levadas para uma fazenda, onde não têm acesso a qualquer tecnologia online. 
Um fato chocante que ilustra essa realidade foi o caso de um casal que deixou bebê morrer enquanto criavam uma filha virtual na internet. Isso aconteceu porque eles eram viciados em um jogo, onde ironicamente eles cuidavam e alimentavam uma menina virtualmente. Enquanto faziam isso, o filho deles morria de fome.
Pessoas morrem por ficar jogando por 40, 50, 60 horas por vez, e se esquecem completamente de suas necessidades físicas. Eles usam fraldas para não ter que levantar para ir ao banheiro, pois se pararem perdem pontos no jogo. Esses depoimentos nos mostram que nossa população está doente. Quantas horas por dia ficamos conectados em algum ambiente virtual? Com uma breve análise podemos perceber que contatemente estamos acessando os ciberespaços.
Embora se isolar do mundo, das tecnologias e das pessoas seja terrível, por outro lado a falta de tecnologia de celulares, internet e comunicação em rede, trazem uma grande interação comunitária, fazendo com que as pessoas se encontrem mais, conversem mais e se olhem mais.Trabalhando assim as relações presenciais.

Autor: Cibernéticos

REFERÊNCIAS
Eis os Delírios do Mundo Conectado. Disponível em: <https://www.netflix.com/br/title/80097363>. Acesso em: 30 de abril de 2019. 
Searching for a Golden Cage. Disponível em: <http://time.com/golden-cage/>. Acesso em: 30 de abril de 2019.
'Wi-fi refugees' shelter in West Virginia mountains. Disponível em: <https://www.bbc.com/news/world-us-canada-14887428>. Acesso em: 30 de abril de 2019. 
Jennifer Wood’s - Refugium. Disponível em: <https://electroplague.com/tag/jennifer-wood/>. Acesso em: 30 de abril de 2019.
Hipersensibilidade eletromagnética, a alergia invisível. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/hipersensibilidade-eletromagnetica-alergia-invisivel-12405734>. Acesso em: 30 de abril de 2019.

Programa ReStart promete curar americanos viciados em internet. Disponível em: <https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/programa-restart-promete-curar- americanos-viciados-em-internet/n1237626515034.html>. Acesso em: 30 de abril de 2019.

Pela primeira vez, vício em games é considerado distúrbio mental pela OMS. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-42545208 >. Acesso em: 30 de abril de 2019.

Comentários

  1. Embora o crescimento na facilidade de conexões e sinais de celular sejam vistos como positivas pela maioria das pessoas, um grupo de americanos não vê de maneira positiva. Uma pesquisa aponta que 5% dos americanos possuem algum tipo de sensibilidade eletromagnética. Como foi citado acima,no quarto capitulo de Eis os delírios do mundo conectado, Jennifer Wood, ficou doente por causa de radiação em 1996, e desenvolveu a hipersensibilidade eletromagnética, se tornando reativa a todos os sinais de radiação sem fio. Concluindo o que os colegas disseram, a Internet nos dias atuais é essencial para nossa informação, porém se afastar dela pode trazer também benefícios, a internet não permite um aperto de mão e um abraço, o contato físico e as expressões faciais fazem toda diferença fazendo com que as pessoas se comuniquem e interagem mais entre si.

    Alunas: Alice, Iolanda, Karine, Natalia e Pollyane

    Referência:

    GUGELMIN, Felipe. Pessoas sensíveis a ondas eletromagnéticas. Disponível em: Acesso em: 09 de maio de 2019


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